Arquivo de Yôga

Yôga nas Escolas (Yôga para Crianças) do Pré – 8ª série

Objetivos: Através de uma brincadeira propiciar uma vivência de yoga trabalhando com foco na coluna, na postura do corpo, estimulando o cuidado do corpo e da mente.
Conteúdo: O que é a coluna, como ela é e para que serve; as fases da vida humana; a importância de cuidar do corpo e da mente.
Atividade: Prática de Yoga através de uma brincadeira
Desenvolvimento: Iniciar a aula com todos sentados em roda, fazer alguns exercícios de respiração, aquecimento do pescoço, ombros, som da abelha e o mantra om.
Em seguida perguntar ao grupo se eles sabem onde fica a coluna, como ela é, para quê ela serve. Ouvir as respostas do grupo.
Em seguida o educador deve explicar a mostrar onde fica a coluna, que ela começa lá em baixo no bumbum e vai até a cabeça, que ela é nossa principal sustentação e que precisamos cuidar muito bem dela, pois ela nos acompanhará durante toda a vida. Explicar que a melhor forma de cuidarmos dela é cuidando da postura, da forma como andamos, sentamos e claro fazendo bastante yoga. (Essa explicação não deve se alongar muito).
Pedir então para que todos virem para o lado esquerdo, sentado um de costas para o outro. Vamos procurar a coluna do amigo, e com cuidado vamos sentindo como ela é, o tamanho dela, seu começo e final, seus vários ossos (vértebras).
Propor alguns movimentos suaves de massagem e ativação, sempre com respeito ao corpo do colega e sem violência.
Em seguida cada um volta para o seu mat, vamos então sentir a nossa própria coluna? Vamos ficar na ponta do mat, sentados, com as pernas dobradas coladas no tronco, colocar as mãos embaixo dos joelhos e vamos rolar para trás, como um barco que balança no mar, vai e volta, solta o ar e puxa o ar indo e voltando por algumas vezes. Pergunte ao grupo se eles conseguem sentir os próprios ossinhos da coluna passando pelo chão e sendo massageados.
Depois de aquecida a coluna vamos iniciar uma brincadeira.
Siga o mestre
O educador deverá conduzir, em roda o grupo todo deve imitá-lo.
Agora todos nós voltamos a ser crianças, bebezinhos bem pequenos, daqueles que ainda nem aprendeu engatinhar (todos deitam), que movimentos bebezinhos fazem? Explorar os movimentos sugeridos pelas crianças.
Agora devagar vamos aprendendo a engatinhar, rolar de um lado para o outro, engatinhar para frente e para trás.
E depois? O que acontece? Aprendemos devagar a andar, algumas vezes caímos, mas sempre levantamos e tentamos de novo, a coluna vai ficando mais forte e agora já pode sustentar corpo, e nós conseguimos correr, pular, pular de um pé só, andar de lado, de frente e para trás, trotar como cavalos, vamos crescendo…
Depois vem a adolescência, onde temos bastante energia para praticar esportes, dançar, estudar…e depois adultos onde temos muitas responsabilidades, trabalhos, e por isso precisamos praticar muito yoga para não ficarmos cansados e sempre termos o corpo saudável. (Propor alguns asanas)
E depois de adultos o que acontece com agente? Ficamos velhinhos!
Se não cuidarmos do nosso corpo e da nossa mente, como ficaremos? (Imitar um velhinho, coluna curvada, bengala), mas e se cuidarmos? Podemos ter um corpo bem legal?
Terminar perguntando ao grupo como eles querem ser quando crescer e como estão cuidando do corpo para que fiquem saudáveis e produtivos por mais tempo.
Terminar a brincadeira e propor que todos deitem, cada um em seu mat, fechando os olhos, respirando profundamente. Sentir a coluna descansando no chão, imaginar um sol bem bonito, da cor que quiser, e com a respiração vamos levando a energia do sol para nosso corpo, trazendo energia e saúde.
Finalizar com uma avaliação, perguntando ao grupo o que acharam da aula, como irão cuidar do corpo a partir de agora. Se houver abertura e disposição do grupo o professor pode relacionar a postura do corpo com as emoções que sentimos. Quando estamos alegres ficamos mais ativos, pulamos, corremos, ficamos mais retos; quando estamos tristes queremos ficar encolhidos, quietos, sem falar com ninguém, quando estamos com raiva, com vontade de brigar estufamos o peito, ficamos tão impulsivos que nem percebemos o que estamos fazendo. Com o tempo nosso corpo se acostuma com nosso comportamento e vai assumindo as posturas.
Por isso também precisamos cuidar da nossa mente, da forma como nos comportamos além do corpo.
Ganhos: Conhecimento do próprio corpo e de como mantê-lo saudável.

Pújá

Pújá (em Devanagari : पूजा) – alternativa transliteração Pooja em sânscrito (reverência, honra, adoração ou culto)

Esta é a tradução e transliteração de uma “técnica” que está inserida na prática de yôga, digo “técnica” porque a nossa cultura não está muito acostumada a palavras como reverência e honra, já adoração e culto remetem a outras coisas que não vem ao caso.

O Pújá é praticado na Índia como honra as divindades, agradecendo pelas dádivas alcançadas, pela cura ou alcance de objetivos. O Pújá é praticado quando se chega à casa de alguém para abençoar esta visita e geralmente a visita leva um pújá, flores, incenso ou um presente que simbolize a gratidão de quem ali o recebe.

Diariamente é praticado nas casas das pessoas em agradecimento ao lar e a vida de uma forma natural.

O Pújá tem uma energia condutora que se chama Sankalpa e quer dizer “resolução”, “livre arbítrio” e “imaginação” está ligada diretamente com a nossa intenção. Ou seja aquilo que de melhor você cultiva no seu interno, que não é só para ser usado “de vez em quando” e sim uma atitude permanente do bem, do pensamento mais elevado e positivo. Quando se tem a noção de Sankalpa nos livramos do ego condicionado, do orgulho e da possessividade.

Pratique a sua intenção Sankalpa com a força do Pújá em todas as situações da sua vida, manifeste o bem, o positivo em tudo o que você fizer, no lugar onde você leva a sua presença, no seu relacionamento, na sua família, nas coisas que você quer que aconteça enfim crie um pensamento virtuoso e o espalhe onde estiver.

Fica aqui o meu Pújá com muito carinho.

Luz e Paz.

Silvio Lopes

A Prática de Yôga!

Namastê alunos, amigos e quem chega através da energia do Yôga ao nosso portal. Dez anos se passaram desde o meu primeiro contato com a filosofia do Yôga e desde então uma forte chama se ascendeu no meu interno.

O Yôga é dinâmico, transformador, desafiador, o Yôga acalenta, traz paz, manifesta conhecimento. Nestes dez anos comemorados com muita alegria em 2010 destaco a disciplina de prática como ponto forte para ter contato com todas estas transformações.

A prática é a sua ligação direta com o momento presente, uma grande oportunidade de se libertar de pensamentos indesejáveis e emoções desnecessárias, na correria que estamos no dia de hoje, nada melhor que proporcionar este equilíbrio consciente ao seu corpo e mente.

Respirar, cuidar de si, exaltando os melhores sentimentos que habitam a sua integridade, é a melhor forma de evoluir como “Ser Humano” e irradiar esta força a tudo que está há sua volta.

Com estas palavras inauguro a minha coluna no site do Sádhana Yôga e que venham mais 10, 20, 30, 100 anos de Yôga.

Om Shanti

Silvio Lopes
Professor de Yôga
silvio@sadhanayoga.com.br

Chakras

O que são os chakras?

Chakras são nossos centros etéricos de consciência e comunicação.

Chakra é uma palavra em sânscrito que significa circulo e movimento. A energia nos chakras é percebida como vórtice, que é a força física mais poderosa na natureza. É através dos chakras que nos relacionamos com o mundo exterior, captamos e absorvemos energia. Essa força existe em eventos tais como, tornados e furacões, etc.

O funcionamento de todo o corpo humano é controlado pelo sistema cérebro espinhal, e, os centros psíquicos localizam-se nele. Chakras são esses centros psíquicos.

É através desses centros de energia que os seres humanos recebem e transmitem sua energia magnética e alimentam seu corpo energético que sustenta o seu corpo físico.

Existem 7 templos sagrados no mundo astral ligados aos elementos cósmicos que nos conectamos magneticamente a eles por meio de nossos 7 principais chakras.

De acordo com o Yôga, os principais chakras são:

1 – Múládhára Chakra (Bíja LAM) – “múla” significa: raíz e “dhára” significa: suporte e sustentação. Portanto, significa chakra raiz ou básico, está relacionado ao nível físico, à realidade do mundo material. Múládhára Chakra localiza-se na base da coluna vertebral, na região do períneo, entre os genitais e ânus, e corresponde às glândulas endócrinas supra renais e ao plexo nervoso autônomo coccíneo.

O elemento é: terra
A nota musical é:
A cor é: vermelha
E o mantra: LAM

2 – Swádhisthána Chakra (Bíja VAM) – Suporte do sopro da vida. Esse chakra é também chamado centro sexual, ele está ligado ao nível instintivo e se caracteriza pela noção de fluidez. Localiza-se nas glândulas endócrinas sexuais e ao plexo nervoso sacro.

O elemento é: água
A nota musical é:
A cor é: laranja
E o mantra: VAM

3 – Manipura Chakra (Bíja RAM) – “mani” significa: jóia, e “pura” significa: cidade. Este chakra é também denominado centro Epigástrico. Ele está relacionado ao nível emocional e suas características são a expansão e o calor.

O elemento é: fogo
A nota musical é: Mi
A cor é: amarelo solar
E o mantra: RAM

4 – Anáhata Chakra (Bíja YAM) – significa o som místico e este chakra é assim chamado porque se diz que a concentração neste centro permite escutar o “Sabda Brahma”, isto é, o som primordial que surge sem o choque de dois objetos. Ele é também denominado chakra cardíaco e está relacionado ao nível afetivo, caracterizando-se pelas noções de relacionamento e simpatia. Sua localização é a região do externo, correspondendo à glândula endócrina timo e ao plexo nervoso cardíaco e pulmonar.

O elemento é: ar
A nota musical é:
A cor é: verde
E o mantra: YAM

5 – Vishuddha Chakra (Bíja HAM) – significa grande pureza, e este chakra é também denominado centro laríngeo. Ele está relacionado ao nível criativo caracterizando-se pela criatividade em todos os sentidos: artístico, intelectual ou moral e pelo desenvolvimento do conhecimento intuitivo e espiritual. Devido a este último, ele é chamado de “O Portal da Grande Liberação”. Está ligado também a verbalização dos sentimentos, emoções e sensações. Localiza-se na região da garganta, no centro do pescoço e corresponde à glândula endócrina tiróide e ao plexo nervoso laríngeo.

O elemento é: espaço
A nota musical é: Sol
A cor é: azul claro
E o mantra: HAM

6 – Ájña Chakra (Bíja OM) – é denominado centro frontal, o ponto crístico. Ele está relacionado ao nível intelectual e está ligado à consciência e a atividade mental em todas as suas formas e graus. Tem relação com o cérebro e o sistema nervoso central. Assim como com os olhos, orelhas, nariz e órgãos internos. Fica localizado na região entre os olhos e corresponde à glândula endócrina hipófise ou pituitária e ao plexo nervoso cavernoso.

O elemento é: éter
A nota musical é:
A cor é: azul marinho
E o mantra: OM

7 – Sahasrara Chakra – é chamado de Centro Superior. Ele está relacionado ao nível transcendental ou transpessoal e é assim chamado, pois neste nível o indivíduo já ultrapassou as limitações do ego e consegue viver com total consciência a plenitude do ser. Fica localizado no topo da cabeça e corresponde à glândula endócrina pineal.

A nota musical é: Si
A cor é: violeta
E o mantra: AUM